Grupo CSC assume operação em Aracaju (SE); novas regras para o transporte coletivo entram em vigor

Veículo ano modelo 2022/2023

A cidade de Aracaju, capital de Sergipe, está passando por uma transição importante no sistema de transporte público. A RS Transportes, empresa pertencente ao Grupo CSC, iniciou oficialmente suas operações na capital sergipana, assumindo parte das linhas anteriormente operadas pela Viação Progresso.

A nova operadora chega com uma frota composta por veículos com ano de fabricação entre 2013 e 2023, incluindo modelos variados como Marcopolo Torino, Comil Svelto e Caio F2400. A diversidade da frota permite atender diferentes rotas e perfis de demanda, garantindo a continuidade dos serviços com veículos em conformidade com a legislação vigente. Vale destacar que toda a frota conta com recursos de acessibilidade.

Confira os principais modelos que compõem a nova frota municipal – clique para ampliar

1ª foto: modelo Caio F2400, ano 2018/2019
2ª foto: modelo Marcopolo Torino, ano 2015/2015
3ª foto: modelo Comil Svelto, ano 2013/2014

A mudança ocorre após a publicação do Decreto nº 8.042/2025, pela Prefeitura de Aracaju, no Diário Oficial do Município em 10 de março. O decreto estabelece novas regras para o transporte coletivo urbano, definindo que apenas ônibus com até 12 anos de uso (movidos a combustão) ou até 15 anos (no caso dos elétricos) poderão operar no sistema municipal.

Em decorrência da nova regulamentação, a Viação Progresso está sendo gradualmente substituída. Para garantir a manutenção de pelo menos 80 veículos em circulação — número correspondente à frota da empresa que está deixando a operação — a entrada da RS Transportes foi antecipada para a última quinta-feira, 3 de abril, com conclusão da transição prevista para o dia 10 de abril.

A Prefeitura de Aracaju afirma que a medida visa melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, com foco na renovação da frota e na maior eficiência do sistema de mobilidade urbana. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB) acompanha de perto o processo de transição, fiscalizando o cumprimento das metas operacionais e os critérios técnicos exigidos pelo decreto.