
A operação do Corredor ABD passa a contar com 11 trólebus articulados convertidos a partir de ônibus a diesel fabricados em 2008. Os veículos, com chassis Mercedes-Benz O-500UA, receberam frente e traseira da carroceria Millennium V, da Caio Induscar, e passam a operar com tração elétrica, após processo de adaptação realizado pela Eletra, empresa pertencente ao mesmo grupo empresarial da operadora, da família Setti Braga.

O trabalho envolveu a substituição do sistema de propulsão e a adequação à rede aérea, além da modernização visual e melhorias no sistema de ar-condicionado e itens de acessibilidade. Apesar das melhorias, os veículos seguem com 17 anos de uso estrutural, o que chama atenção diante da vida útil estipulada de 20 anos para trólebus, conforme previsto no contrato firmado inicialmente com a EMTU e atualmente gerido pela ARTESP.
Os veículos, que originalmente possuíam os prefixos 8200 à 8210, foram reprefixados para 8111 à 8121.


A conversão representa, portanto, uma solução de aproveitamento de frota, mas que levanta questionamentos sobre renovação efetiva e durabilidade. Na prática, os veículos estão próximos do limite contratual de operação, o que pode reduzir o impacto esperado de modernização no sistema.
Ainda assim, as adaptações permitem manter parte da frota elétrica em circulação, em um momento em que o Corredor ABD busca conciliar continuidade operacional e adequação ambiental dentro das exigências de transporte metropolitano.
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