Vitória (ES) testa micro-ônibus movido a GNV e biometano

🚌 Teste com micro-ônibus de combustível alternativo será feito no sistema Transcol

A capital do Espírito Santo será palco de mais um teste voltado à redução do impacto ambiental no transporte coletivo. O modelo Volare Fly 10 GV, movido a gás natural veicular (GNV) e biometano, começa a ser testado a partir desta semana nas linhas 101 e 111 do sistema Transcol, que atende a Região Metropolitana de Vitória. A demonstração terá duração de 30 dias e integra uma agenda de testes da fabricante em diversas cidades brasileiras.

Com proposta voltada à redução de emissões e ao menor custo operacional, o veículo representa uma das tentativas de modernização da frota urbana por meio de alternativas sustentáveis ao diesel. O modelo foi recentemente lançado no mercado nacional e já havia sido apresentado ao público capixaba durante a Modal Expo, realizada no início de junho, no Pavilhão de Carapina, em Serra.

Veículo promete menor emissão e economia

Projetado para operar com GNV e biometano em qualquer proporção, o Volare Fly 10 GV passou por quatro anos de desenvolvimento, segundo a fabricante. O motor bicombustível pode oferecer reduções de até 96% nas emissões de material particulado e 84% dos gases de efeito estufa, além de ser mais silencioso.

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O modelo vem equipado com três cilindros de gás, com capacidade total de 360 litros, o que garante uma autonomia estimada de 450 quilômetros, dependendo do perfil de operação. Também incorpora sistemas eletrônicos de segurança, como controle de tração e estabilidade, além de bloqueio automático com portas abertas.

Expectativas para o transporte urbano capixaba

O teste do micro-ônibus em Vitória faz parte de uma série de iniciativas voltadas à busca por alternativas mais sustentáveis para o transporte público. Com os resultados obtidos durante a operação, será possível avaliar não apenas a viabilidade técnica e econômica do veículo, mas também seu desempenho em trechos urbanos com diferentes topografias e níveis de demanda.

Ainda não há definição se o modelo será incorporado à frota do sistema Transcol, mas a iniciativa sinaliza um caminho possível para futuras renovações, especialmente diante da crescente discussão sobre a transição energética e o papel dos biocombustíveis no transporte coletivo.


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