
Com a proximidade do início de 2026, prefeituras e o Governo do Estado de São Paulo concluíram as definições sobre os valores das tarifas do transporte público que passam a vigorar nos primeiros dias do novo ano. As decisões envolvem reajustes em parte da Região Metropolitana, manutenção de valores em alguns municípios e atualização da tarifa do sistema metroferroviário que atende a capital e cidades do entorno.
Capital paulista terá aumento na tarifa de ônibus

Na cidade de São Paulo, a Prefeitura confirmou o reajuste da tarifa dos ônibus municipais. A passagem passará de R$ 5,00 para R$ 5,30, com vigência a partir de 6 de janeiro de 2026. Segundo a administração municipal, o reajuste busca recompor parte dos custos operacionais do sistema, como combustível, manutenção da frota e mão de obra, mantendo o equilíbrio econômico do contrato e sem alterações nas gratuidades já existentes.
Metrô e trens metropolitanos também terão nova tarifa

O Governo do Estado de São Paulo definiu que a tarifa do sistema metroferroviário, que engloba o Metrô, a CPTM, o monotrilho e as linhas concedidas à iniciativa privada, também será reajustada no início de 2026. O valor passará de R$ 5,20 para R$ 5,40, valendo para todo o sistema integrado que atende a capital e municípios da Região Metropolitana.
Região Oeste Metropolitana confirma reajuste conjunto

Na Região Oeste da Grande São Paulo, os municípios de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira e Itapevi, que integram o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (CIOESTE), anunciaram um reajuste unificado da tarifa municipal de ônibus.
A partir de 5 de janeiro de 2026, o valor da passagem passará de R$ 5,80 para R$ 6,10. As administrações municipais informaram que a atualização tarifária tem como objetivo a recomposição de custos operacionais e a manutenção da regularidade dos serviços em uma região marcada por forte integração intermunicipal e alto volume diário de passageiros.
Guarulhos terá reajuste determinado por decisão judicial

Em Guarulhos, a tarifa do transporte coletivo municipal também será reajustada. O valor passará de R$ 5,10 para R$ 6,20, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026. O aumento ocorre em cumprimento a uma decisão judicial que determinou a equiparação entre a tarifa paga em dinheiro e o valor do vale-transporte. A meia tarifa estudantil foi mantida de forma proporcional.
ABC Paulista mantém tarifa sem aumento em duas cidades, mas São Caetano terá mudança no modelo

Em sentido oposto aos reajustes confirmados em outras regiões, Santo André e São Bernardo do Campo informaram oficialmente que não haverá aumento da tarifa de ônibus em 2026, com manutenção dos valores atualmente praticados no transporte coletivo municipal. Já em São Caetano do Sul, embora o município siga sem reajuste imediato, a Prefeitura confirmou uma mudança no modelo da Tarifa Zero: o benefício passará a ser restrito exclusivamente aos moradores da cidade, enquanto passageiros externos voltarão a pagar passagem, com tarifa estimada em R$ 4,00. A alteração tem previsão de início em março e, segundo a administração municipal, busca garantir a sustentabilidade financeira do sistema e priorizar os residentes do município.
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Cenário metropolitano é marcado por decisões distintas
O conjunto de definições revela um cenário heterogêneo na Região Metropolitana de São Paulo. Enquanto parte das cidades e o Estado optam por reajustes para recomposição de custos, outros municípios adotam a política de congelamento tarifário, buscando reduzir o impacto no orçamento da população.
Para os usuários do transporte público, as mudanças reforçam a importância de acompanhar as datas de vigência e os valores praticados em cada cidade, especialmente em regiões onde há deslocamentos frequentes entre diferentes municípios.
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